A Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central do Brasil - Bacen. É usada como referência para as demais taxas de juros do mercado, como juros de empréstimos, financiamentos e investimentos.
Quando a Selic aumenta, os juros ficam mais altos, o que pode desestimular o consumo e aumentar a poupança, além de tornar os investimentos em renda fixa mais atraentes, sendo, portanto, um importante instrumento de controle da inflação.
Quando a Selic cai, os juros ficam mais baixos, o que pode estimular o consumo e diminuir a poupança, além de tornar os investimentos em renda fixa menos atraentes.
Ontem, o Bacen aplicou o terceiro corte consecutivo na Selic em 2023, mas, apesar disso, uma taxa de 12,25% ao ano ainda é considerada alta, mantendo os investimentos em renda fixa atraentes, como o Tesouro Direto, CDBs e fundos de investimento, considerados aplicações conservadoras e de baixo risco.
Mas o que a queda da Selic muda para o endividado? NADA. Ou melhor, quase nada. A redução da taxa não gera impactos sobre as dívidas já constituídas, MAS, pode gerar um impacto enorme em dívidas novas. Isso porque, como o custo do dinheiro fica mais barato para os bancos, logo eles tentam seduzir os clientes com novas linhas de financiamento e empréstimo “irresistíveis”.
Cair do discurso do gerente é fácil e continuar cavando o buraco das dívidas, mais ainda. Fuja dessa armadilha!
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